VÍDEO: polícia identifica adolescentes suspeitos de colocar fogo em área de conservação onde são criadas abelhas sem ferrão
Imagens de câmera de segurança mostram duas pessoas se aproximando da área dos projetos Doce Futuro e Agrofloresta de Marília (SP), em junho, aparentemente ...
Imagens de câmera de segurança mostram duas pessoas se aproximando da área dos projetos Doce Futuro e Agrofloresta de Marília (SP), em junho, aparentemente ateando fogo na vegetação. Polícia investiga o crime de incêndio. Câmera flagra dupla suspeita de atear fogo em área reflorestada por projetos em Marília Duas adolescentes foram indicadas como suspeitas de atear fogo na área de um projeto ambiental no Jardim Maracá, na zona norte de Marília (SP). No local, são criadas abelhas sem ferrão. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp A Polícia Civil concluiu a investigação, que durou cerca de dois meses e teve como principal base câmeras de segurança que registraram a ação. O incêndio teve início na madrugada do dia 17 de junho e devastou mais de 60 árvores do projeto Doce Futuro. Uma das menores foi ouvida pelo Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil e liberada. O delegado responsável pelo caso informou que o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário. A pena para o crime de incêndio pode chegar a seis anos de reclusão e multa. Incêndio criminoso Polícia investiga incêndio criminoso contra vegetação em Marília (SP) Reprodução/Câmera de segurança No vídeo, é possível ver quando duas pessoas se aproximam da área dos projetos Doce Futuro e Agrofloresta, que promovem educação ambiental e produção comunitária de alimentos em uma reserva urbana de 52 mil m². Em determinado momento, uma delas se abaixa e ateia fogo na vegetação. As chamas se alastraram rapidamente. De acordo com os responsáveis por um dos projetos sociais, o fogo afetou cerca de 200 metros de área, comprometendo 60 árvores. Além disso, as chamas provocaram danos a aproximadamente 300 metros de cabos elétricos. O projeto Doce Futuro promove a preservação, conhecimento científico e educação ambiental relacionados a abelhas sem ferrão. Já o projeto Agrofloresta atua no cultivo e oferta social de alimentos a entidades e pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo a Prefeitura de Marília, os projetos, desenvolvidos em parceria com a administração municipal, já plantaram mais de 7.500 árvores nativas. No local do incêndio, são criadas abelhas sem ferrão, mas nenhuma colmeia foi atingida. Incêndio causou dano a vegetação e rede elétrica em Marília Arquivo pessoal Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília Confira mais notícias do centro-oeste paulista: